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Oração sacerdotal de Jesus

Bispo Márcio Silva

Jesus deseja que sua unidade com seu Pai contagie os discípulos e se espalhe por toda a Igreja em todos os tempos. Não é a unidade organizacional, denominacional, institucional, mas orgânica, a unidade do corpo vivo de Cristo.
Jesus termina sua intercessão afirmando que o mundo não conheceu ao Pai, mas os discípulos o conheceram, através do Filho. Ele declara que ainda vai revelar o Pai com mais intensidade aos discípulos, e, por extensão, ao mundo, em seu último e decisivo ato messiânico na cruz. Seu desejo final e mais relevante é que o amor de Deus esteja nos discípulos e em todos os que nele crerem. Antes de exigir dos salvos obediência às suas próprias regras, leis, estatutos e juízos, ele quer que seu amor transborde neles para que possam “cumprir espontânea e prazerosamente todos os seus preceitos”.

A parte que nos cabe, então, é seguir o exemplo dado por Jesus e aplicar esta lição à nossa vida intercedendo pela verdade e pela santidade, pela missão evangelizadora e pela unidade espiritual da Igreja de Cristo.

De fato, é impressionante a oração feita por Jesus em João capitulo 17. Momentos antes da pior hora, a hora do gemido, da dor, da morte, ele deixa sair do fundo de sua alma, palavras profundas, emocionantes, vibrantes, que enchem nossos corações de esperança.

Sua íntima comunhão com o Pai é manifestada como o modelo para a nossa comunhão uns com os outros e com eles.
Sua eterna unidade com o Pai é revelada como o molde da nossa comunhão com os salvos e com eles.
Sua misericordiosa compaixão para com os ainda não salvos é a inspiração para o nosso mover em direção a estes, repartindo-lhes o Pai e o Filho.
Que as profundas e ricas palavras de Jesus nessa extraordinária oração entrem profundamente em nossos corações e transformem nossa vida substancialmente.
Amém!
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