Bispo Márcio Silva. |
Deus nos criou à sua imagem e semelhança, capazes de amar
e de obedecer. O amor é voluntário, não forçado. Deus não criou uma raça de
robôs que seriam incapazes de fazer o mal. Ele criou homens e mulheres com a
capacidade de escolher, sabendo que poderiam amar ou odiar, agradar ou
desprezar, obedecer ou se rebelar.
Decidimos pecar: Quando cedemos à nossa própria vontade
ao invés de obedecer a vontade de Deus, pecamos. Quando desobedecemos a palavra
de Deus, pecamos. Esta desobediência pode ser, também, por omissão de coisas
que Deus pede (Tiago 4:17).
Com este entendimento do problema do pecado, a questão de
voltar para Deus é de grande importância a todos nós.
Apesar do nosso pecado, Deus ainda quer uma relação
especial de comunhão conosco. A mensagem das Escrituras – de Gênesis ao Apocalipse –
é uma história do desejo de Deus de restabelecer este relacionamento com os
homens. O apóstolo Pedro explicou que Deus ainda não trouxe o Juízo final
porque “ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum
pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).
A vinda de Jesus ao mundo é a maior prova deste desejo de
Deus de estar perto dos homens que ele criou. “Porque Deus amou ao
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Jesus
mostrou o mesmo sentimento de compaixão quando, no final de sua vida na terra,
olhou para os judeus rebeldes e disse: “Jerusalém, Jerusalém, que
matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu
reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das
asas, e vós não o quisestes!” (Mateus 23:37).
Todos nós desviamos. Deus nos quer de volta. Nós
precisamos da misericórdia dele.
Não é suficiente reconhecer que o pecado nos afasta de
Deus. É necessário assumir responsabilidade pessoal pelos pecados que temos
cometido. Diferente de crianças que apontam os dedos para jogar a culpa nos
outros, precisamos agir como adultos e assumir a responsabilidade pelas nossas
próprias transgressões.
Embora o pecado de Davi tenha atingido várias outras
pessoas (Bate-Seba, Urias, Joabe, a família dele, etc.), Davi entendeu que o
principal problema foi a ofensa contra Deus: “Pequei contra ti,
contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que
serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar” (4). O meu
pecado não é culpa da família, da igreja, da sociedade, etc. É culpa minha!
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