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Bispo Márcio Silva. |
“Não
tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por
inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êxodo 20:7).
Na Bíblia, o
nome está intimamente ligado à pessoa, indicando o seu próprio caráter, ou
ainda denotando a posição e função de quem traz o nome (Êx 23.21).
O terceiro
mandamento nos diz que quando lembramos do nome de Deus, devemos preparar-nos
para render-lhe culto porque as verdades que sabemos sobre alguém são
despertadas quando pronunciamos o seu nome.
O VALOR
DO TERCEIRO MANDAMENTO
No Antigo
Testamento, o castigo para o mau uso do nome de Deus era o apedrejamento (Lv
24.16). Percebemos que essa proibição estava ligada ao juramento falso, que era
usar o nome de Deus para atestar uma declaração mentirosa (Lv 19.12).
Podemos
invocar o nome de Deus nas angústias. Também podemos invocar Seu nome clamando
por socorro e salvação (Sl 50.15).
Mt
6.9: ‘Santificado seja o teu nome…”. Deus já é santo, então
significa que somos santificados quando deixamos o Nome de Deus infundir em
nossa natureza aquilo que Ele traz (santidade, cura, autoridade, provisão etc)
– Rm 10.10-13.
FORMAS
“SUTIS” DE TOMAR O NOME DO SENHOR EM VÃO:
Na Bíblia
“vão” significa “vazio”, “sem conteúdo”, “sem valor”, “não produtivo”.
Pronunciar o nome de Deus em vão demonstra um desprezo para com o Deus
Todo-Poderoso, que é um Deus de plano e propósito.
1. Com irreverência
– Ef 5.3,4: “…palavras vãs ou chocarrices…”. São todas aquelas
formas de falar, aquelas frases irreverentes que usamos que incluem o nome
santo de Deus. Como é comum e inconseqüente soltarmos um “meu Deus do céu”,
“pelo amor de Deus”. Se queremos realmente dizer aquilo, então não tem
problema. Mas se for apenas uma “força de expressão” ou comentário descuidado,
aí é outra coisa.
2. Com
hipocrisia (Is 48.1) – São pessoas que se chamam pelo nome de Deus, mas
não vivem sinceramente na presença de Deus. Professar e cantar publicamente,
mas em casa não viver a verdade que confessa.
3. Como uma
falsa imagem – Usamos em vão o nome de Deus quando usamos Deus como espantalho
na educação dos filhos, quando, por exemplo, ameaçamos dizendo: “Deus está te vendo!
Deus vai te castigar!”.
• Com esses abusos do nome de Deus, muitas pessoas foram
feridas na sua infância. A imagem curadora de Deus se transforma numa
imagem ameaçadora, vingativa e muito exigente.
4. Como
forma de manipular – Quando se usa o nome de Deus para manipular as massas:
a. Política (“guerras santas”)
b. Religião (manipulação; intimidação)
c. Intolerâncias
d. Na igreja: o famoso “Deus me falou”!
5. Como um
chavão – Quando alguém usa o nome de Deus ou de Jesus Cristo como obscenidades
– ou como expressões convenientes de raiva, frustração ou medo –, essa pessoa
ainda não teve nenhum vislumbre real da majestade, santidade e maravilha de
Deus.
Jamais
devemos usar o nome de Deus de maneira frívola ou mecanicamente.
O OUTRO
LADO DA MOEDA
A Bíblia não
nos proíbe pronunciar o (s) nome (s) de Deus. Ela nos encoraja a invocá-lo de
coração e com temor:
João 14:13: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de
que o Pai seja glorificado no Filho”.
O nome de
Jesus não deve ser pronunciado como uma palavra mágica, e nem somente como uma
forma de terminar uma oração com estilo. Com esse nome, fazemos ao Pai uma
petição e assinamos com o Nome daquele que tem autoridade nos céus e Terra,
sabendo que o Pai não negará nada ao Seu Filho primogênito.
Colossenses
3:17: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.
Aqui somos
colocados frente à responsabilidade que esse nome traz àqueles que o carregam.
Quando você diz: “sou um cristão”, você está dizendo que é como Cristo.
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