Foto Reprodução Youtube |
O pastor
Andrew Brunson, libertado após passar quase dois anos preso na Turquia, chegou
aos Estados Unidos no sábado (13). Recebido pelos filhos na base da Base de
Andrews, foi imediatamente para a Casa Branca, onde foi recebido pelo presidente Donald Trump
e diversos políticos.
Brunson, 50
anos, admitiu que temia ser condenado a 35 anos de prisão. “Esse tempo [na
cadeia] foi difícil para ele, mas vimos que o Senhor realmente interviu”, disse
sua esposa Norine, que o acompanhava.
“De uma
prisão turca para a Casa Branca em 24 horas, isso não é ruim”, brincou Trump.
“Você realmente lutou por nós, de maneira incomum”, agradeceu Brunson, “sabemos
que você se envolveu”. No final do encontro, os dois ajoelharam e o pastor orou
pelo presidente, o maior responsável pela sua libertação.
Desde que
foi preso, em outubro de 2016, Brunson esteve no centro de uma queda de braço
diplomática entre Washington e Ancara. O governo de Recep Erdogan o acusava de
fazer parte de uma “rede de terrorismo” que tentou dar um golpe de Estado. O
líder evangélico, que
pastoreou por mais de 20 anos uma pequena igreja na cidade de Izmir,
sempre negou qualquer envolvimento político.
O pastor
americano Tony Perkins, membro da Comissão Internacional sobre Liberdade
Religiosa, acompanhou o julgamento no tribunal turco na sexta-feira. Ele conta
que havia forte pressão para que deixassem Brunson sair do país. “Precisávamos
tirá-lo de lá antes que [o presidente] Erdogan ou alguma autoridade mudasse de
ideia.”
Em uma
questão de horas, os dois foram até o apartamento de Brunson, juntaram
pertences e correram para o aeroporto. Um avião militar os levou para a
Alemanha, onde pode fazer exames no hospital militar norte-americano. Na
madrugada, partiu para os EUA.
A libertação
de Brunson era considerada uma das prioridades para os evangélicos que
trabalham próximos a Trump, como o vice-presidente Mike Pence e Tony Perkins.
Por sua vez,
o presidente considera uma vitória diplomática para sua administração. Através
do Twitter, ele disse que não havia feito nenhum acordo com a Turquia. Nos
últimos meses, por causa da prisão de Brunson, o governo americano havia
executado sanções econômicas que afetaram a lira turca.
No encontro
de hoje, cercados por senadores e funcionários do governo, o pastor garantiu
que orava por Trump e sua família com frequência. “Eu preciso de oração
provavelmente mais do que qualquer outro nesta sala”, admitiu o bilionário. O
pastor ajoelhou-se e intercedeu para Deus desse “sabedoria sobrenatural” ao
governante, através do Espírito Santo, para ter um governo de justiça. Com
informações de Washington Post
Assista!
Um dia teremos um presidente no Brasil assim, que dê ouvidos a palavra de Deus.
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