Bispo Márcio Silva |
“O Senhor é contigo,
homem valente!” Assim
o Anjo do Senhor chamou Gideão (Juízes 6:12). Gideão estava malhando
trigo no lagar, uma parte da qual estaria em baixo da terra, para esconder a
sua atividade dos opressores midianitas. Este era um “homem
valente”?
O Senhor
instruiu Gideão a destruir o altar de Baal do seu pai, construir um altar para
o Senhor e oferecer o boi do seu pai no altar novo. Gideão fez como Deus
mandou, mas o fez à noite porque temia a casa do seu pai (Juízes
6:25-27). E Gideão realmente tinha motivo para estar com medo. Quando
descobriram o que ele fez, os homens da cidade queriam matá-lo!
Independentemente da sua cautela, levou coragem para Gideão “fazer a coisa
certa”, vendo as possíveis conseqüências.
O Senhor
havia selecionado Gideão para livrar os seus vizinhos israelitas da opressão
midianita. Leitores do texto verão a coragem e confiança de Gideão crescer ao
ponto que ele levará um exército de 300 homens armados com cântaros
vazios, trombetas e tochas contra os montes de Midianitas e
Amalequitas!
A coragem se
manifesta de várias maneiras. Os bombeiros que entram em prédios incendidos
para resgatar outras pessoas e os policiais que enfrentam criminosos perigosos
para proteger a população exibem coragem física. Estas pessoas enfrentam
perigos para fazerem o seu dever, e a sua coragem é óbvia e
inspiradora.
Outras
manifestações de coragem não são tão óbvias. A escolha de seguir a
moralidade bíblica freqüentemente exige coragem, porque há conseqüências
de fazer a escolha certa. Por exemplo, a jovem que rejeita os avanços imorais
de um namorado mostra coragem. Ela talvez não queira terminar o namoro nem ser
difamada pelos colegas, mas ela sabe que preservar a sua pureza é a
escolha certa.
O empregado
que se nega a furtar a empresa pode sofrer o ódio de seus colegas
desonestos. Podem até se esforçar para que ele seja demitido por motivos
falsos, já que ele se recusa a ser um “cara igual a eles”. Ele
escolhe o caminho de honestidade, não por ser fácil ou mais proveitoso, mas
porque é certo.
Na luta
contra o mal, nem sempre encontramos muitos espectadores torcendo pelo lutador.
Aqueles que se dedicam a fazer o errado freqüentemente tentarão intimidar os
outros a fazerem o mal. Muitas pessoas conhecem as Escrituras o suficiente para
saber o que devem fazer em várias situações – sabem
qual é a escolha certa. Mas poucas pessoas têm a coragem moral de
enfrentar o mal e fazer esta escolha.
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