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Bispo Márcio Silva |
A parábola do ódio / ilustração
Quando um
vendia determinada mercadoria por um preço, o outro logo procurava baixar o seu
preço só para tentar tirar o cliente do outro, mesmo se baixar o preço da
mercadoria para um preço muito inferior lhe desse prejuízo.
E assim,
eles passavam os dias procurando formas de prejudicar um ao outro, pois, o ódio
em seus corações só aumentava a cada dia.
Certo dia,
um anjo de Deus veio até um deles e disse:
– Eu sou um
anjo e você ganhou o direito de me fazer um pedido e o que você pedir será
prontamente atendido.
Escutando
aquilo, o comerciante ficou eufórico e começou a pensar qual de seus sonhos ele
iria realizar naquele momento. Afinal, ele não poderia correr o risco de fazer
um pedido que pudesse se arrepender depois, pois, conforme disse o anjo
ele só tinha direito a apenas um pedido.
Enquanto ele
estava pensativo, decidindo se pediria: um carro novo, uma linda casa, uma
fazenda, etc. O anjo, disse-lhe:
– Devo
informa-lhe que a única regra para que eu conceda este seu pedido é que você
saiba que o que você me pedir o seu inimigo da loja da frente receberá em
dobro.
Ao ouvir do
anjo, que seu inimigo receberia em dobro o que ele pedisse, rapidamente disse
ao anjo:
– Sendo
assim, não tenho mais dúvidas! Já que tudo que eu pedi será dado em dobra ao
meu inimigo, quero que você arranque o meu olho direito!
Esta
parábola nos alerta sobre os perigos de cultivar o ódio em nossos corações. O
ódio é tão destruidor, que fez com que um dos personagens desta parábola,
abrisse mão de escolher algo de valor para si, em troca de prejudicar seu
inimigo.
Como vimos ,
o ódio que sentimos não afeta apenas o outro, ele também nos afeta. Pois, para
que seu inimigo perdesse os dois olhos ele decidiu perder um de seus olhos.
Quando
consumidos pelo ódio , somos capazes de tomar decisões como esta que o
personagem tomou, mesmo que elas nos traga dor e perdas.
Liberte-se
do ódio, libere seu perdão e viva melhor!
“Não odeies
o teu inimigo, porque, se o fazes, és de algum modo o seu escravo. O teu ódio
nunca será melhor do que a tua paz.”
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