Lucas 23:18 “Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabás!”
Em 4 de
julho de 1952 a nadadora americana Florence Chadwick entrou no mar, na costa da
Califórnia, e começou a nadar em direção à ilha de Catalina, a 33 km de
distância. Ela estava decidida a ser a primeira mulher a fazer essa travessia.
Mas, a certa
altura, um denso nevoeiro desceu sobre o mar, de modo que ela não conseguia ver
nem mesmo os barcos que a acompanhavam para espantar os tubarões. Após 15 horas
nadando na água fria, em meio ao nevoeiro, ela gritou para sua mãe e para seu
treinador: “Vou sair. Não consigo ir adiante.” Eles tentaram convencê-la a não
desistir, mas ela parou e subiu para o barco.
Qual não foi
a sua decepção, porém, ao perceber que estava a menos de um quilômetro da
chegada. Ela disse: “Se eu tivesse visto a praia, acho que conseguiria nadar
até lá.”
Dois meses
mais tarde, ela tentou de novo. Desta vez foi diferente. O mesmo nevoeiro
espesso desceu sobre o mar outra vez, mas ela nadou até à praia porque manteve
uma imagem mental da costa enquanto nadava.
Você já
fracassou em alguma coisa? Nos estudos, no vestibular, no trabalho, no
casamento, ou em algum projeto de vida? Fica acordado à noite pensando em
alguma palavra que não devia ter falado ou em algo que não devia ter feito?
Você não está sozinho, pois os fracassos fazem parte da vida. Não só de algumas
pessoas, mas de todas. Todos metem os pés pelas mãos, às vezes. Todos passam
por constrangimentos.
Mas o
fracasso nunca deve ter a última palavra, pois ele geralmente prepara o caminho
para o sucesso. Quando Napoleão Bonaparte tinha 17 anos, julgava-se fracassado
e pensava em suicidar-se. “Para onde se volvem hoje meus pensamentos?”,
escreveu ele. “Para a morte… Por que deveria continuar vivendo se nada do que
concerne a mim, prospera?” No entanto, galgou os degraus da fama e da fortuna.
O segredo está em aprender com os fracassos e continuar insistindo. Raramente
alguém é bem-sucedido logo na primeira tentativa.
Na eleição
popular para decidir quem deveria ser solto, Jesus foi derrotado, pois o povo
escolheu Barrabás. Em sua hora suprema, ao pedir ao Pai que, se possível, O
poupasse daquele cálice amargo, não teve o Seu pedido atendido, e foi
crucificado. Aquelas aparentes derrotas, porém, foram apenas o prelúdio de Sua
estrondosa vitória no terceiro dia, quando ressurgiu dos mortos.
A vitória de
Cristo é também a nossa. Em Sua cruz, foram cravados todos os nossos fracassos.
Glória! Aleluia!
Vamos orar?
Obrigado,
Pai, porque em todos os momentos, sejam momentos de derrota ou de vitória,
sempre estás ao nosso lado. E isso é o que importa, Pai! Continue conosco,
segurando a nossa mão! Por favor, Pai! Em nome de Jesus, amém!
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Narração: Amilton Menezes